Projetos de ressocialização são verificados pela CGJ na Cadeia Pública de Piancó

Juiz Carlos Neves inspeciona Cadeia de Piancó

Artesanato, horta, fábrica de bolas e leitura – frentes que integram as diversas ações ressocializadoras existentes na Cadeia Pública de Piancó. Os projetos em execução (e em planejamento) foram observados pela Corregedoria Geral de Justiça durante inspeção realizada nessa quinta-feira (18) para verificação da estrutura administrativa e de funcionamento da unidade prisional.

O juiz corregedor Carlos Neves explicou que as ações têm relevância significativa na reinserção dos reeducandos na sociedade. “Trata-se de uma unidade bem cuidada e revitalizada através destes projetos. A oportunidade de trabalho e de aprendizado vem sendo disponibilizada pela Direção da unidade, o que é muito positivo para os que ali estão”, afirmou o magistrado.

Por conta dessa disponibilidade da Direção e da Vara, Carlos Neves adiantou que a Corregedoria pretende iniciar pela Cadeia de Piancó um projeto de Roda de Leitura, que está em fase de finalização e deverá ser lançado em breve.

A unidade possui, atualmente, um total de 53 presos, dos quais 23 são provisórios. Destes, muitos estão envolvidos com os projetos de ressocialização, a exemplo da costura de bolas, em execução há cerca de seis meses.

Já com a horta padrão, os reeducandos plantam e colhem coentro, cebolinha, couve, beterraba, alface, entre outros. Além disso, eles cuidam de um galinheiro, fazem artesanato e, em breve, serão capacitados para trabalharem num projeto de costura de lençóis e outros artigos para municípios da região, conforme informou o diretor Josélio Inácio Marques.

“Já percebemos uma mudança boa na disciplina da unidade e vemos que as atividades ajudam a resolver problemas interpessoais. Também percebemos que diminuiu a reincidência, há um retorno menor deles para a unidade prisional”, refletiu o diretor sobre os efeitos positivos do projeto.

O juiz Pedro Davi Alves, titular da 1ª Vara, disse que os projetos estão sendo implantados de maneira progressiva e que a construção da sala de aula foi um sonho materializado.

“Antes, as aulas eram ministradas no pátio, sob o sol, num ambiente impróprio. Agora, temos na cadeia uma sala estruturada, onde eles estão sendo educados com condições adequadas. Prova disso foi a recente aprovação de um deles no Enem. Acreditamos que a educação pode mudar as pessoas”, apontou.

A inspeção avaliou, ainda, aspectos relacionados a fornecimento de água, alimentação, assistência jurídica, atendimentos médicos, instalações físicas, lotação, plantões, segurança, entre outros.

Por Gabriela Parente

Confraternização natalina da CGJ tem participação de crianças e adolescentes de projetos sociais da Capital

Um café da manhã regado a fraternidade e solidariedade. Assim foi a celebração natalina promovida entre magistrados e servidores da Corregedoria Geral de Justiça da Paraíba na manhã desta sexta-feira (15), num evento partilhado com crianças e adolescentes integrantes do Projeto Dó Maior e da Casa Morada do Betinho, em João Pessoa. A confraternização da CGJ também contou com apresentações da Patrulha Musical da Polícia Militar e de um Auto de Natal encenado pelas crianças.

“Desde que aqui chegamos, cuidamos com afinco da área judicial, do extrajudicial e, também, da parte social. Nossa preocupação diária é fazer com que as coisas aconteçam bem, com satisfação e felicidade. Agora, é momento de confraternização, de alegria e de gratidão a Deus pela missão cumprida”, disse o corregedor-geral de Justiça da Paraíba, desembargador Carlos Beltrão, ao desejar um feliz natal a todos os presentes.

Também o juiz corregedor Antônio Carneiro fez avaliações positivas sobre o ano de 2023. “Um período de absoluto êxito nas atividades correcionais, tanto na área judicial quanto na extrajudicial. Tivemos muito trabalho e chegamos aqui com resultados positivos e com diversos planos estratégicos para enfrentarmos as demandas de 2024”, ressaltou.

A juíza corregedora Aparecida Gadelha reforçou a mensagem da renovação. “A palavra de hoje é agradecimento. E agradecemos pela vida, pelo trabalho e por todas as crianças aqui presentes, que representam a inocência, a chegada, a renovação deste ano”, disse.

Já o juiz Carlos Neves fez uma leitura bíblica e falou do sentido natalino. “Ética, probidade, comunhão e paz. Essa é a mensagem de Deus no Natal para nós. Estamos aqui hoje para celebrar”, acrescentou.

O evento foi prestigiado, também, pelo desembargador Leandro dos Santos, pelo presidente e pelo diretor da Anoreg, respectivamente Carlos Ulysses e Germano Toscano, pela presidente da Associação do Registro de Imóveis, Cláudia Marques, entre outros.

Por Gabriela Parente