Casa Lar da Comarca de Itaporanga recebe visita de equipe da CGJ-PB

A menina de 5 anos desenha um coração para a mãe. Sente saudades dela, pois precisou ser afastada desse convívio, via decisão judicial, para que seus direitos infantis não fossem mais violados. Atualmente, a garotinha convive com outras oito crianças na Casa Lar do Município de Itaporanga, onde cada uma tem uma história diferente e uma rotina semelhante, que inclui estudo, sonecas pós-almoço, brincadeiras e muito carinho.

Equipes da Casa Lar e da CGJ-PB

Os corregedores da CGJ-PB estiveram no local nessa terça (25), onde observaram as instalações físicas, a atenção e o cuidado desprendidos para com os acolhidos e a situação de cada um deles, conforme relatado pelas profissionais que lá atuam. Verificaram, também, como a relação com o Judiciário poderia ser aprimorada.

Na ocasião, os magistrados orientaram sobre a importância da alimentação correta e célere dos dados no Sistema Nacional de Adoção e Acolhimento (SNA), entre outros assuntos. “Toda rapidez em relação aos processos dessas crianças fará diferença na vida delas”, destacou a juíza corregedora Aparecida Gadelha.

Para a assistente social da Casa, Andressa Araújo Feitosa, a visita da Corregedoria foi bem-vinda. “Precisamos sempre desse contato e aproximação. Pudemos, inclusive, falar sobre nossas dificuldades”, disse.

Por Gabriela Parente

Infância e Juventude: CGJ inspeciona Casa Lar e Centro Educacional do Adolescente (CEA) de Sousa

Casa Lar de Sousa

Dos sonhos em curso aos sonhos interrompidos. Duas realidades observadas pelo corregedor-geral de Justiça da Paraíba, desembargador Fred Coutinho, e pelos juízes corregedores, Fábio Araújo e Aparecida Gadelha, nessa segunda-feira (4), durante visitas feitas à Casa Lar e ao Centro Educacional do Adolescente (CEA), ambos em Sousa. A visita da CGJ aos órgãos que prestam serviços relacionados à Infância e Juventude em parceria com o Poder Judiciário integra as atividades correcionais que estão sendo executadas na Comarca até esta sexta-feira (8).

“Essas visitas nos dão uma visão mais ampla de como anda a política de assistência e acolhimento, e nos permitem tomar as providências para que as regras previstas no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e nas resoluções do CNJ sejam devidamente cumpridas. É um momento extremamente importante da correição”, avaliou o juiz corregedor Fábio Araújo.

CEA de Sousa

No CEA (unidade para cumprimento de medida socioeducativa de internação), os corregedores conversaram com a Diretoria e com alguns dos 16 internos, inspecionaram todas as instalações e coletaram informações atinentes à presença de advogados, serviço social e psicológico, cursos profissionalizantes, entre outros aspectos.

A diretora do Centro, Nadja Maria Abrantes, avaliou positivamente a inspeção da CGJ. “Muito oportuna. Uma forma de termos o olhar deles sobre a unidade para que sejamos alertados sobre o que precisamos corrigir”, disse.

Na Casa Lar (onde estão acolhidos crianças e adolescentes afastados do convívio familiar por decisão judicial), os magistrados ouviram as demandas locais, bem como a situação dos 13 acolhidos na Casa, observando a infraestrutura e o atendimento oferecido.

O juiz Vinícius Silva Coelho, que responde pela 7ª Vara de Sousa (competente para a área da Infância e Juventude), acompanhou as visitas.

Por Gabriela Parente