Sistema PJeCOR do CNJ será implantado na Corregedoria do TJPB até o final do mês

16 de abril de 2021

O sistema PJeCOR, que entrará em funcionamento até o final do mês de abril, foi tema da reunião realizada na manhã desta sexta-feira (16) pelos integrantes da Corregedoria-Geral de Justiça do TJPB. Trata-se de um sistema informatizado único, desenvolvido pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) para todas as corregedorias, com o objetivo de unificar e padronizar a tramitação dos procedimentos administrativos, garantindo maior eficiência, transparência e economia na atuação dos órgãos correicionais.

De acordo com o juiz corregedor Fábio José de Araújo, responsável pelo Grupo III da Corregedoria, em que está inserida a Tecnologia da Informação, a implantação do PJeCOR é uma determinação do CNJ e se encontra em fase final de desenvolvimento e aprimoramento. “Agora, o sistema para tramitação de processos da CGJ passará a ser nacional, o que facilitará os procedimentos”, destacou.

Durante a reunião, as funcionalidades do sistema, o andamento do projeto e os problemas identificados e reportados ao CNJ para correção foram apresentados pelo gerente de Tecnologia da Informação da CGJ, Alberto Marcus Risucci.

Sobre as mudanças, o gerente destacou: “Haverá novos fluxos de trabalho e uma nova estrutura, criada pelo CNJ. O sistema dará acesso a uma área de Secretaria para visão das Gerências e uma área de Gabinete para os processos conclusos aos juízes auxiliares e ao Corregedor. Terá, ainda, a opção de cumprimento concorrente de atos processuais, em que o servidor poderá enviar o processo para mais de um local para comprimento, como intimar e, ao mesmo tempo, designar audiência”.

Alberto explicou, ainda, que, no momento, a Corregedoria está na fase de configuração do PJeCOR e, em breve, realizará o treinamento junto aos magistrados e servidores do órgão.

Conforme informações do CNJ, os objetivos do PJeCOR são: transparência, economicidade, padronização de procedimentos e agilidade na prestação de informações. Nesse contexto, as responsabilidades do CNJ estarão concentradas em oferecer treinamento para todas as Corregedorias; prover infraestrutura tecnológica; criar e manter de forma exclusiva os fluxos processuais; corrigir erros e problemas que lhe forem reportados; e receber sugestões para novos fluxos/mudanças em fluxos.

Também participaram da reunião o Corregedor-geral de Justiça, desembargador Fred Coutinho, o juiz corregedor Ely Jorge Trindade, a juíza corregedora Maria Aparecida Gadelha, e o diretor da Corregedoria, Fernando Antério.

Por Gabriela Parente