Devido a problemas técnicos, a 7ª Vara Criminal da Capital não pode realizar a videoconferência por meio da qual seriam ouvidos os três réus denunciados pela “Operação Squadre”, que se encontram presos na cidade de Catandúvas, Paraná. O interrogatório estava agendado para ocorrer na tarde desta segunda-feira (2), mas foi adiado para o dia 25 de julho, ocasião em que eles serão ouvidos de forma presencial, às 9h, em João Pessoa.
Ainda nesta tarde, o juiz Geraldo Emílio Porto, que está à frente do processo, interrogou o réu Edson Alves do Nascimento, concluindo a oitiva de todos os envolvidos no grupo 2 que se encontravam em João Pessoa.
O caso envolve 38 réus denunciados pela Polícia Federal e Ministério Público Estadual, que estão divididos em três grupos, de acordo com as acusações, devido à complexidade do processo. A divisão foi feita a pedido do Ministério Público.
Os que estão em Catandúvas foram denunciados pelos crimes de comércio ilegal de armas e munições, constituição de milícia privada em concurso material de crimes previstos no art. 69 do Código Penal.
A oitiva das testemunhas dos réus que constituem o Grupo 1 também já foi iniciada, porém foi suspensa e deve prosseguir nos dias 30 e 31 de julho. O Grupo 2 foi priorizado pela Justiça por conter réus presos.
A operação
No dia 9 de novembro de 2012, cerca de 400 policiais federais cumpriram 75 mandados expedidos pela Justiça, sendo 35 de prisão preventiva, dez de prisão temporária, 11 de condução coercitiva de pessoas e 19 de busca e apreensão de documentos.
A operação ‘Squadre’ aconteceu simultaneamente nas cidades de João Pessoa, Bayeux, Cabedelo, Santa Rita, Alhandra, Mari e Cajazeiras, na Paraíba, e ainda, em Recife e Petrolina, no estado de Pernambuco.
Foram detidos, à época, 20 policiais militares e civis, entre eles um major da Polícia Militar e dois delegados da Polícia Civil. No total, a Operação Squadre prendeu 40 pessoas.
Gecom – Gabriela Parente