Presidente do TJPB apoia método de localização de processos por tarjas coloridas

24 de agosto de 2013

presidentjpb.jusO sistema de localização de processos por tarjas coloridas já está funcionando no cartório do Juizado Especial da Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher da comarca de João Pessoa. Esse método permite que uma ação seja localizada em menos de dois minutos. A iniciativa, no Judiciário estadual, é da Corregedoria Geral de Justiça e tem o suporte da Presidência do Tribunal de Justiça da Paraíba, na pessoa da desembargadora Maria de Fátima Bezerra Cavalcanti.

Conforme a presidente do TJPB, “o aumento significativo de feitos no Juizado, o empenho do Judiciário paraibano em trabalhar na defesa dos direitos da mulher e a celeridade no julgamento que envolve a matéria justificam a implantação do projeto de tarjas coloridas naquela unidade judiciária”.

Com base nas considerações levantadas pela desembargadora Fátima Bezerra, o corregedor-geral de Justiça, desembargador Márcio Murilo da Cunha Ramos, deslocou uma equipe com seis servidores da CGJ liderada pelo juiz corregedor auxiliar, Carlos Sarmento. O grupo trabalhou no cartório do Juizado durante uma semana para concluir os trabalhos.

Márcio Murilo afirmou que o mesmo método está sendo implantado em outras unidades pelo interior do Estado, quando a Corregedoria promove suas correições, inspeções e auditagens. “Também temos recebido o suporte necessário da Presidência do Tribunal em nossas orientações pelas comarcas da Paraíba. Nessas oportunidades, percebemos que podemos contar com a presidente no desenvolvimento de nossas propostas de melhoramento da prestação jurisdicional”, afirmou.

Além da localização de processos por tarjas coloridas, o cartório do Juizado da Mulher da Capital também passou por uma reformulação em seu layout. Isso, de acordo com o juiz Carlos Sarmento, promove uma racionalização do espaço, garante mais conforto e individualidade aos servidores, “facilitando a movimentação interna, como melhora o aproveitamento do tempo e realização das atividades”, disse. Atualmente, no Juizado da Mulher, tramitam 3.470 processos.

Já a magistrada titular do Juizado, Rita de Cássia Martins Andrade, a proposta da Corregedoria “é dinamizar o atendimento ao público, com a prática de rodízio de servidores no atendimento, cuja alternância será feita diariamente, para que todos possam interagir em todas as atividades da escrivania”, destacou.

Rita de Cássia disse, também, que a iniciativa surge no momento muito oportuno e é de extrema valia para o Juizado. Segundo ela, diante das deficiências estruturais relativamente ao capital humano e estrutura física, toda ação que venha agregar qualidade e melhor forma de lidar com as dificuldades, “se mostra de relevante importância”.

Gecom – Fernando Patriota