Prazo para enviar formulário da auditagem eletrônica da Corregedoria-Geral de Justiça vai até segunda (30)

27 de setembro de 2019

O prazo para as Unidades Judiciárias do estado preencherem e enviarem o formulário de auditagem eletrônica da Corregedoria-Geral de Justiça se encerra na próxima segunda-feira (30). Os magistrados e chefes de cartório poderão acessar o sistema e submeter as informações referentes à auditagem por meio do link: https://www.tjpb.jus.br/intranet/auditagem-eletronica. De acordo com a Corregedoria, o envio das informações é obrigatório e cada unidade terá até o dia 30 de outubro para cumprir os provimentos lançados nos processos.

Até a manhã desta sexta-feira (27), de um total de 243 unidades judiciárias, 158 já haviam finalizado o questionário e enviado as informações, 55 estavam em fase de preenchimento e 30 ainda não começaram o processo de recolhimento dos dados solicitados. De acordo com o juiz corregedor Antônio Silveira, a auditagem tem o objetivo de verificar os processos paralisados nas unidades há mais de 100 dias. “Uma vez identificados, a Corregedoria faz um provimento para que os processos sejam movimentados. Ou seja, se ele estiver em um cartório aguardando cumprimento de decisão judicial, o cartório vai ter de dar cumprimento à decisão”, explicou.

A auditagem eletrônica também permite, conforme esclareceu o juiz corregedor, o controle do cumprimento dos processos, o que garante ao Poder Judiciário estadual uma forma mais rápida de organização. “É um importante instrumento de gestão, fazendo com que  os juízes direcionem seus trabalhos e deem mais celeridade e agilidade aos processos”, salientou. Outro ponto ressaltado por ele diz respeito à redução dos gastos, já que a auditagem não é mais feita presencialmente.

“Antes todas as comarcas e unidades judiciárias do estado eram visitadas, o que demandava um grande esforço por parte da Corregedoria e gastos com deslocamento de juízes e servidores, combustível, diárias, então, os gastos foram reduzidos significativamente por termos passado da auditagem analógica para a eletrônica”, afirmou o juiz Antônio Silveira, acrescentando que o Sistema Audit-CGJ foi desenvolvido pela equipe da Gerência de Expediente e Tecnologia da Informação da Corregedoria, em parceria com a Diretoria de Tecnologia da Informação do Tribunal de Justiça da Paraíba.

O questionário a ser preenchido pelos magistrados e chefes de cartórios também aborda questões relacionadas à realização de audiências, expediente forense, pontualidade e outras questões relacionadas à infraestrutura da unidade, para que a Corregedoria possa montar um grande banco de dados sobre uma visão mais completa de todas as unidades judiciárias da Paraíba.

Por Celina Modesto / Ascom-TJPB