Dar sequência aos trabalhos e modernizar a Corregedoria Geral de Justiça. Essas são algumas das prioridades apontadas pelo próximo corregedor-geral, desembargador Nilo Luís Ramalho Vieira, que assume o cargo no dia 1º de fevereiro. Além disso, o desembargador destaca a realização de cursos de aperfeiçoamento e a celeridade processual como metas para sua gestão à frente do órgão.
“A Corregedoria vai continuar estudando soluções para a celeridade processual. Vamos analisar os caminhos mais adequados para suprir as necessidades, tais como, o pouco número de juízes e a quantidade excessiva de processos. Temos que encontrar fórmulas que agilizem os trabalhos”, disse o desembargador.
Nilo Ramalho também destacou que pretende dar continuidade aos projetos da gestão anterior. “Os projetos não têm paternidade. E como nós não temos interesses políticos e, sim, administrativos, eles terão sequência, mostrando, assim, que na Corregedoria não existem adversários, mas administradores”.
Avaliando o período de transição, Nilo Ramalho disse que este é um momento importante, já que proporciona ao próximo administrador o conhecimento prévio dos trabalhos que vêm sendo realizados, assim como o tempo suficiente para detectar possíveis dificuldades e suas soluções.
“Na transição, os trabalhos continuam com a mesma velocidade. Vamos pegar a máquina funcionado e ela continuará com o mesmo ritmo”, disse.
O futuro corregedor revelou, ainda, sua preocupação com a modernização do Judiciário, aliada à celeridade processual. “Com a informatização, vamos ter uma Justiça muito mais célere, porque a Justiça informatizada é completamente diferente da ‘manual’. Daqui a alguns anos, todos os processos serão virtualizados, implicando, desta forma, em uma maior democratização do Poder Judiciário”.
Da Coordenadoria (com a colaboração do estagiário Herberth Acioli)