Mutirão Fiscal de Lucena tem continuidade e vai até o final deste mês

14 de janeiro de 2014

graziela2O ‘Mutirão Fiscal’ de Lucena, que teve início em 10 de dezembro de 2013, sob organização do Núcleo de Conciliação do Tribunal de Justiça, foi prorrogado. O esforço concentrado, que só duraria quatro dias, foi estendido até o dia 31 de janeiro deste ano, com a realização na sede da prefeitura do Município.

Para a juíza Graziela Queiroga (foto), diretora do Fórum de Lucena o objetivo da prorrogação é continuar proporcionando o acordo aos contribuintes. Como, segundo a juíza, a maioria dos devedores é veranista, a decisão de continuar a ação no mês de janeiro visa facilitar o comparecimento das pessoas às audiências.

O evento busca conciliar processos fiscais promovidos pela Prefeitura Municipal de Lucena. Cada acordo ocorre entre as partes, tratando dívidas de pessoas física e jurídica para com o Município.

“O trabalho também atende ações extrajudiciais, prevenindo o ingresso de mil novas ações. Com o acordo, o custo processual diminui e outras medidas estão sendo tomadas para viabilizar a conciliação, tanto com os parcelamentos, como com abatimentos de juros e multas” informou a magistrada.

Poderão ser negociados pagamentos atrasados de impostos fiscais e taxas cobradas pelo Município, a exemplo de IPTU (Imposto predial territorial urbano), ISS (Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza) e o TCR (Taxa de Coleta de Resíduos).

As audiências conciliatórias permanecem ocorrendo de 8h às 14h. A magistrada reforça que as pessoas que não foram notificadas, e que tiverem interesse no processo conciliatório, podem procurar a sede da prefeitura da cidade.

Parceria – O evento é uma realização do Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB), através do Núcleo de Conciliação e da Comarca de Lucena, com a Prefeitura Municipal. A Prefeitura de Lucena disponibilizou pessoas para que o Núcleo de Conciliação pudesse treinar. Além dos futuros conciliadores, também foi fornecido veículos e combustível para os oficias de justiça conseguirem notificar as partes, sem ônus para o TJPB. A continuação do esforço concentrado tem o apoio e supervisão do Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos do Tribunal de Justiça do Estado da Paraíba.

Por Karina Negreiros (estagiária/TJPB)