Membros da CGJ inspecionam unidades prisionais de Guarabira e da Capital

19 de novembro de 2021

Dando continuidade ao trabalho de inspeção nas unidades prisionais do Estado, o corregedor-geral de Justiça, desembargador Fred Coutinho, e a juíza corregedora Aparecida Gadelha, estiveram, nessa sexta-feira (19), na Penitenciária João Bosco Carneiro e nas obras de reforma do Presídio Vicente Claudino, em Guarabira. Nessa quinta-feira (18), os corregedores acompanharam inspeção no Presídio Sílvio Porto e na Penitenciária Feminina Júlia Maranhão, ambos na Capital.

Inspeção Penitenciária João Bosco Carneiro

Segundo a magistrada, com as visitas, a Corregedoria está fazendo um levantamento aprofundado da situação vivenciada nas unidade prisionais do Estado para, posteriormente, propor as melhorias necessárias ao sistema.

“De uma maneira geral, os presídios em todo o país precisam evoluir muito para se adequar à legislação que rege a Execução Penal. No entanto, temos encontrado um esforço grande para se implementar melhorias, especialmente na ressocialização dos apenados, preparando-os para uma atividade lícita na sociedade após o cumprimento da pena. E investindo, também para que, através do trabalho, eles possam remir a pena”, avaliou a juíza corregedora.

O empenho dos juízes da Execução Penal também foi destacado pela magistrada. “Os juízes não têm poupado esforços, estão sempre atuantes, mantendo uma boa interlocução com a Secretaria de Administração Penitenciária, o que viabiliza avanços na área”, afirmou.

Em João Pessoa, os membros da CGJ acompanharam o juízes da Vara de Execução Penal (VEP) da Capital, Carlos Neves da Franca Neto (titular) e Andréa Arcoverde (auxiliar), além do secretário de Administração Penitenciária Sérgio Fonseca.

Penitenciária Júlia Maranhão

Durante a inspeção, percorreram todos os ambientes das unidades prisionais e viram o funcionamento dos programas de ressocialização executados, entre eles, a Fábrica de Sandálias, o Coral Vozes para a Liberdade e o Projeto Castelo de Bonecas, por meio do qual as reeducandas são capacitadas e trabalham na confecção de bonecas de pano (malha e algodão) e outros itens artesanais.

“Apesar de todas as dificuldades existentes, pudemos constatar avanços no sistema prisional local. Destaca-se o trabalho desenvolvido pelas reeducandas do Júlia Maranhão, sobretudo, com o Projeto Castelo de Bonecas, cujos produtos já estão sendo conhecidos por toda a Paraíba e por outros estados do Brasil. Devemos incentivar o trabalho pois, este sim, ressocializa”, declarou o corregedor-geral de Justiça, desembargador Fred Coutinho.