proposta do horário de expediente de todas as comarcas dos Estado ser das 7h às 14h, O debate aconteceu na tarde dessa segunda-feira (7), no Fórum Cível de João Pessoa. Participaram desembargadores, diretores de fóruns, juízes, advogados e representantes de sindicatos das categorias de servidores do Tribunal de Justiça da Paraíba e da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Paraíba (OAB-PB).
Esse expediente já é cumprido pela maioria das comarcas, a exceção das de terceira entrância, que compreende João Pessoa, Campina Grande, Santa Rita, Cabedelo e Bayeux. O desembargador Carlos Martins Beltrão Filho, que representou a presidente do TJPB, desembargadora Fátima Bezerra Cavalcanti, abriu os trabalhos. “Eu penso que mesmo com os debates divergentes e acalorados entre as partes, a audiência pública foi bem proveitosa”, disse o magistrado.
A diretora do Fórum de Campina Grande, Ana Cristina Penazzi, fez uma avaliação positiva da audiência. “Foram ouvidas as partes interessadas e, a partir de então, tiradas conclusões em torno da mudança de horário que, na minha opinião, representará um avanço no Judiciári”, avaliou.
O presidente do Sindicado dos servidores do Poder Judiciário paraibana, João Ramalho, falou que o evento representou um marco na história do Judiciário do Estado da Paraíba. “Pelos argumentos aqui apresentados, restou comprovado que os servidores aprovam as mudanças, até mesmo porque, isso, representará segurança e motivação, além de redução do custeio da máquina”, enfatizou Ramalho.
Amadeus Lopes, representando o Ministério Público e a Associação Paraibana do Ministério Público da Paraíba, ao avaliar a audiência, enfatizou: “Estamos diante de um espaço democrático em que os órgãos puderam debater e se manifestar sobre a audiência pública que discutiu o expediente no Judiciário. Esse debate traz uma discussão que não pode ser mais adiada”, concluiu.
Já o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional Paraíba, Odon Bezerra , disse na oportunidade que ao ser chamada para o se posicionar sobre a mudança no expediente enfatizou que toda e qualquer mudança trás contratempos e que por isso mesmo procurou ouvir primeiro seus conselheiros, antes de se posicionar contra o horário de expediente. “A classe dos advogados foi unânime em se posicionar contra a mudança, por acreditar que ela representará o caos para a advocacia paraibana”, revelou Odon.
Com informações do TJPB