O cartório do Juizado Especial da Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher da comarca de João Pessoa está passando por uma reformulação em seu layout, além da implantação do sistema de localização de processos por tarjas coloridas. Este método inovador foi instituído, no Judiciário estadual, pela Corregedoria Geral de Justiça (CGJ). O trabalho no Juizado da Capital começou nesta terça-feira (13) e vai até sexta (16), quando o juiz corregedor auxiliar, Carlos Sarmento, com apoio de servidores da Corregedoria devem concluir os serviços nos 3.470 ações ativas.
“O que estamos fazendo é reestruturando todo o cartório, como também orientando os servidores do Juizado, assessoras e as duas juízas (titular e auxiliar), sobre este novo método de trabalho”, informou Carlos Sarmento.
O magistrado afirmou que o sistema de etiquetas coloridas é um facilitador na localização de processos. “Esse método traz uma sensível agilidade ao trabalho. O tempo que o servidor perde na busca de localização do processo será aproveitado para outras atividades, visando uma melhor dinâmica de trabalho na escrivania judicial”, argumentou.
Para a juíza titular do Juizado, Rita de Cássia Martins Andrade, a presença da Corregedoria naquele Juízo objetiva promover uma racionalização do espaço, garantir conforto e individualidade aos servidores, facilitando a movimentação interna, além de melhor aproveitamento do tempo e realização das atividades.
“Outra proposta da Corregedoria é tentar dinamizar o atendimento ao público, com a prática de rodizio de servidores, cuja alternância será feita diariamente, para que todos possam interagir com as diversas atividades da escrivania”, destacou a magistrada
A juíza Rita de Cássia disse, também, que a iniciativa surge no momento muito oportuno e é de extrema valia para o Juizado. Segundo ela, diante das deficiências estruturais relativamente ao capital humano e estrutura física, toda ação que venha agregar qualidade e melhor forma de lidar com as dificuldades, “se mostra de relevante importância”.
Por outro lado, Rita de Cássia afirmou que esse trabalho desperta a capacidade dos servidores para o novo “e para as mudanças positivas que vem facilitar o trabalho da escrivania e consequentemente do julgador”. A juíza agradeceu o empenho da presidente do Tribunal de Justiça da Paraíba, desembargadora Fátima Bezerra Cavalcanti; do corregedor-geral de Justiça, desembargador Márcio Murilo da Cunha Ramos; do juiz corregedor auxiliar Carlos Sarmento; e toda equipe técnica da CGJ.
Gecom – Fernando Patriota