Corregedoria Geral de Justiça mantém diálogo com servidores sobre atos ordinatórios

19 de agosto de 2014

reuniaosindicatosDando continuidade ao diálogo com as classes representativas dos servidores do Poder Judiciário estadual sobre o uso dos atos ordinatórios nos cartórios judiciais da Paraíba, o corregedor-geral de Justiça, desembargador Márcio Murilo da Cunha Ramos, se reuniu mais uma vez com presidentes de sindicatos e associações. O encontro de trabalho aconteceu durante toda a manhã dessa terça-feira (18) e quem, também, participou dos debates foi o juiz corregedora auxiliar, Carlos Sarmento.

Por parte dos servidores compareceram o presidente da Associação dos Técnicos, Auxilies e Analistas do Judiciário (Astaj), Ivonaldo Batista; e o presidente do Sindicato dos Oficiais de Justiça da Paraíba (Sindojus), Antônio Carlos Santiago. Na oportunidade, foi entregue ao corregedor-geral um documento com algumas considerações sobre o Provimento nº 04/14, da Corregedoria, que disciplina os atos ordinatórios.

“Vamos analisar todo o conteúdo do documento, como ainda será feito um estudo conjunto do provimento, para classificar os atos conforme a sua complexidade, com vistas a uma implantação paulatina do normativo”, adiantou Márcio Murilo. O magistrado disse, ainda, que será marcada uma nova reunião. “Estamos abertos ao diálogo e sempre dispostos aos esclarecimentos das dúvidas dos servidores de qualquer vara do Estado”.

O presidente da Astaj disse que foi repassado ao corregedor, em forma de parecer técnico, a posição da Associação a respeito do provimento. Nesse parecer foram apresentadas algumas sugestões. “As negociações com a Corregedoria têm avançado muito. Estamos caminhando no sentido de melhorar, na prática, o uso dos atos ordinatórios”, disse Ivonaldo Batista. Ele afirmou que algumas varas da Paraíba já utilizam os atos.

O que é? – Os atos ordinatórios estão estabelecidos pelo Código de Processo Civil (artigo 162, § 4º) e são praticados de ofício pelos servidores, sem que seja necessário o processo voltar para o juiz, evitando o retrabalho por parte do servidor. Estima-se que com os atos, em alguns casos, reduzam o tempo médio de um processo em até 80%. Dezenas unidades do Tribunal de Justiça da Paraíba já utilizam os atos ordinatórios com sucesso, seja o interior ou na Capital.

Por Fernando Patriota