Os trabalhos da segunda auditagem, deste ano, que estão sendo realizados em todas as comarcas do Estado pela Corregedoria Geral de Justiça (CGJ) têm revelado verdadeiros exemplos de dedicação e eficiência na prestação jurisdicional e celeridade processual. Depois de Uiraúna, que foi constatado que nenhum processo estava paralisado em cartório, agora é a vez de Esperança. Com duas varas mistas e localizada no Agreste paraibano a 159 Km de João Pessoa, a quantidade de feitos paralisados em ambas unidades é mínima.
Conforme as estatísticas da CGJ, na 1ª Vara Mista existem 2.173 processos ativos e apenas 11 paralisados em cartório há mais de 30 dias. Já na 2ª Vara Mista de Esperança, são 2.265 ações, com 36 paralisados. Somadas, as duas unidades judiciárias, são 4.438 processos, com 47 feitos que esperam cumprimento. “A Corregedoria existe, também, para identificar e valorizar boas práticas de magistrados e servidores. A orientação do corregedor-geral de Justiça, desembargador Márcio Murilo da Cunha Ramos, é promover essas iniciativas”, comentou o juiz corregedor auxiliar Rodrigo Marques.
De acordo com a juíza titular da 1ª Vara Mista de Esperança, Luciana Rodrigues Lima, o bom rendimento do cartório deve ser creditado ao entrosamento da equipe e a dedicação e comprometimento dos servidores. “Apesar de um número reduzido de funcionários, nós trabalhos muito e temos um pessoal que veste a camisa do Judiciário. Por outro lado, eu mesmo digito as audiências. Assim, deixo mais tempo para as técnicas judiciárias”, disse a magistrada.
A 1ª Vara, onde também funciona o Juizado Especial Cível, trabalha com as técnicas judiciárias: Josilene Gaudino de Araújo (analista substituta), Claudeci Batista Alexandre e Maria das Graças dos Santos Sampaio. A juíza tem como assessora a analista judiciária, Geovana Farias Porto.
Já a 2ª Vara tem como titular a magistrada Alessandra Varandas Paiva Madruga de Oliveira Lima. Ela informou que não existe milagre para conseguir bons resultados. “É preciso muito trabalho, inclusive fora do expediente. Procuramos otimizar o tempo e organizar o cartório”, revelou a julgadora. A 2ª Vara ainda tem competência do Juizado Especial Criminal. Na escrivania trabalham os técnicos judiciários: Edson Roque Brandão, Eunice Ferreira de Melo Belarmino e Maria Ozanilda Costa Diniz e Araújo. A juíza tem como assessor Hafenclever Ferreira Costa.
Gecom – Fernando Patriota