CGJ finaliza treinamento de sua equipe para ser a 2ª no País a implantar o PJE

24 de novembro de 2014

A Corregedoria Geral de Justiça finalizou o treinamento sobre o uso do Processo Judicial Eletrônico (PJe) voltado aos seus magistrados, assessores e servidores. O juiz corregedor, Meales Medeiros de Melo, foi quem coordenou o treinamento, com o suporte de dois Técnicos da Diretoria de Tecnologia do Tribunal de Justiça da Paraíba (Ditec). Segundo o magistrado, dentro de poucas semanas, a CGJ estará trabalhando, exclusivamente, com o sistema de processo eletrônico e será a segunda, no País, a tramitar seus processos administrativos eletronicamente.

“Mais uma das metas de nossa administração foi concluída. Estamos viabilizando a condição técnica de tramitar todos os nossos processos apenas pela via eletrônica”, destacou O corregedor-geral de Justiça, desembargador Márcio Murilo da Cunha Ramos.

Já Meales Melo afirmou que a inovação vai gerar grande facilidade e agilidade no gerenciamento dos processos, e todos os interessados obterão, diretamente no sistema, as informações necessárias. “Além de otimizar o andamento dos feitos, vamos economizar mais tempo, que será destinado às outras atividades próprias da Corregedoria”, afirmou Meales Melo. Os juízes corregedores, Rodrigo Marques Silva Lima e Carlos Antônio Sarmento, também receberam a capacitação, assim como todos os assessores e servidores da CGJ.

A expectativa é que a medida amplie o acesso ao público, tendo em vista que eventuais reclamações serão realizadas por interessados diretamente no sistema, bem como poderão acompanhar toda a movimentação do processo. Outro ponto positivo será a renovação do parque tecnológico da CGJ e a unificação dos sistemas. Concluída essa fase, que teve início no mês passado, todos os servidores, assessores e magistrados terão a condição técnica de tramitar os processos pela via eletrônica. 

O que é? – O Processo Judicial eletrônico (PJe) é um sistema desenvolvido pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) em parceria com os tribunais e a participação da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) para a automação do Judiciário. O objetivo principal é manter um sistema de processo judicial eletrônico capaz de permitir a prática de atos processuais, assim como o acompanhamento desse processo judicial, independentemente de o processo tramitar na Justiça Federal, na Justiça dos Estados, na Justiça Militar dos Estados e na Justiça do Trabalho.

Por Fernando Patriota