Após correição, Belém alcança melhor índice de produtividade do mês entre varas únicas da PB

25 de agosto de 2014

bele12A equipe de servidores e a juíza titular da Vara Única de Belém, Andressa Torquato Silva, assinaram um ofício onde agradecem à Corregedoria Geral de Justiça e afirmam que prestação jurisdicional daquela comarca teve uma melhora sensível, após a correição realizada no mês passados. Os trabalhos aconteceram entre os dias 07 e 11 de julho e foram acompanhados de perto pelo corregedor-geral de Justiça, desembargador Márcio Murilo da Cunha Ramos.

Segundo a magistrada, Belém obteve, no final de julho, seus melhores índices de produtividade processual dos últimos dois anos e tem o melhor Índice de Atendimento à Demanda, entre as varas únicas do Estado.

Ela afirmou que a presença física e o empenho da equipe da Corregedoria, durante o período de correição, demonstrou uma proposta efetiva de orientar e de fortalecer a parceria das boas práticas desenvolvidas por juízes e servidores. “Percebemos na equipe da Corregedoria boa fé e vontade de aprimorar as atividades do Judiciário estadual. Com isso, conseguimos maior qualidade, mais produtividade e celeridade nos trabalhos judiciais”, comentou Andressa Torquato.

Já a técnica judiciária, Josefa Jussara de Assis Pimenta, o trabalho dos juízes corregedores auxiliares foi exemplar. “A maneira como fomos orientados foi essencial para alcançarmos esses índices. Hoje, temos um forma concreta de cumprir e separar os processos. O ambiente de trabalho é muito melhor e nossas atividades têm fluidez. Estamos sem desgaste funcional e, sinceramente, mais produtivos”, comemorou a servidora.

O documento da comarca de Belém encaminhado à Corregedoria revela que somente em julho a equipe de cartório conseguiu arquivar 241 processos, em detrimento de 100 processos distribuídos, no mesmo período analisado. “Este resultado nunca foi alcançado em Belém”, afirmou a juíza. Assim, atualmente, tramitam naquela unidade 3.360 feitos. Esse número era de 3.494, ou seja, houve uma diminuição de de 134 processos ativos.

E as estatísticas não param de demonstrar o avanço na celeridade em Belém, depois da correição da Corregedoria. Lá, foram prolatadas 81 sentenças, sendo a maioria com julgamento de mérito; mais 30 decisões proferidas, 584 despachos e 78 audiências realizadas. “Somos testemunhas de todo o esforço aqui desvelado pela incansável Corregedoria de Justiça e não poderíamos deixar de registar nossos agradecimentos, principalmente por gerar excelência nos trabalhos da nossa comarca”, ressaltou a julgadora.

Também participaram da correição em Belém os juízes corregedores auxiliares Carlos Sarmento e Meales Melo. Eles explicaram que durante as atividades da Corregedoria por todo o Estado, são promovidas melhoras substanciais na organização do cartório, que permite mais privacidade e espaço para os servidores. “Isso otimiza as atividades cartorárias e a produção cresce em quantidade e qualidade”, disse Carlos Sarmento.

Já Meales Melo afirmou que a Corregedoria tem estabelecido métodos de otimização dos trabalhos, “que vão desde a arrumação do ambiente de trabalho, dicas, compartilhamento de experiências exitosas de outras unidades, reformulação dos processos de trabalho e explicações sobre a nova sistemática de produtividade”. Outras medidas implantadas pela Corregedoria nas diversas comarcas paraibanas é a separação de processos por dígito para cada servidor e o método de localização de processos por tarjas coloridas.

Índice de Atendimento à Demanda – Este estudo mede se, em um determinado intervalo de tempo, se a unidade conseguiu arquivar mais processos do que distribuir. O valor é dado em percentual e o ideal é que esse número seja acima de 100%, o que quer dizer que a unidade está baixando mais processos do que distribuindo (casos novos). A Vara Única de Belém aparece com o melhor melhor Índice de Atendimento à Demanda, dentre as varas ecléticas, com 241%.

Equipe – Além da juíza Andressa Torquato Silva, assinaram o ofício de agradecimento e reconhecimento dos serviços prestados Patricia Maria Andrade Dantas de Assis (técnica judiciária), Josefa Jussara de Assis Pimenta (técnica judiciária), O’neill Guedes Alcoforado de Carvalho (Analista Judiciário) e Juceline Maria Santos Silva Cunha Almeida (gerente do Fórum).

Por Fernando Patriota