Demandas relacionadas ao aperfeiçoamento do Sistema de Arrecadação de Emolumentos (Sare), que entrou em funcionamento no dia 1º deste mês, foram discutidas em reunião realizada na Corregedoria Geral de Justiça, nesta quarta-feira (17), com representantes do Colégio Notarial do Brasil, seção Paraíba. Desenvolvido pela Diretoria de Tecnologia da Informação (Ditec) do TJPB, o Sare é destinado à emissão de guias prévias e recolhimentos das serventias extrajudiciais.

Na ocasião, a diretora de Economia e Finanças do TJPB, Izabel Vicente Izidoro da Nóbrega, e o gerente de Sistemas da Diretoria de Tecnologia da Informação do TJ, Júlio Paiva, explicaram aos presentes os avanços que vem sendo implementados em relação à ferramenta.

“O Sare está sendo um sucesso. Todas as questões levantadas no início do ano pela Anoreg foram resolvidas. Estamos em fase de solucionar questões relacionadas aos dados cadastrais dos cartórios. Muitas pautas apresentadas já recebem a atenção da Diretoria de Economia e Finanças e da Ditec, pois procuramos identificar previamente a possibilidade de melhorias, sem esperar as demandas dos usuários, a exemplo da evolução do arquivo e automação dos rateios, que vão trazer mais celeridade ao pagamento dos cartórios”, pontuou a diretora.

O juiz corregedor Ely Jorge Trindade afirmou que o sistema foi bastante aprimorado e possui, apenas, 17 dias de funcionamento, além de três meses em fase teste. “Todo sistema está em constante evolução e as melhorias serão implementadas a partir das demandas dos usuários finais, assim como o Sigre foi aperfeiçoado ao longo dos anos e como o PJe ganha novas versões com o passar do tempo”, explicou. O magistrado acrescentou que, neste momento, é importante que os cartórios foquem na correção dos cadastros.

Após apresentar demandas em relação ao Sare à CGJ, o representante do Colégio Notarial do Brasil – seção Paraíba, Sidnei Perfeito, avaliou positivamente a reunião. “Notamos uma grande disposição da Corregedoria em atender essas demandas. Fomos recebidos com muita serenidade. Muitas questões trazidas já tinham, inclusive, sido resolvidas. A receptividade foi muito boa”, declarou.

Ao final, o corregedor-geral de Justiça, desembargador Fred Coutinho, reiterou a disposição da CGJ em relação à evolução paulatina do sistema, fazendo sempre os ajustes necessários ao melhor funcionamento da ferramenta.

Por Gabriela Parente