Todas as unidades judiciárias do Fórum de Cajazeiras receberam orientações específicas de trabalho, conforme as demandas identificadas em cada uma, durante a correição que está sendo realizada pela Corregedoria Geral de Justiça na Comarca. Nesta quinta-feira (26), durante a reunião geral (ocorrida após as reuniões setoriais), muitos servidores fizeram uma avaliação positiva do trabalho, destacando, principalmente, o bom diálogo com a CGJ.
As reuniões setoriais com os servidores de cada cartório (quatro Varas Mistas e um Juizado Especial) foram conduzidas pela juíza corregedora Aparecida Gadelha. A cada encontro, a magistrada fez elogios aos acertos identificados, corrigiu equívocos, ouviu os servidores, orientou e propôs sugestões de solução para as questões levantadas.
Quantitativo de servidores; acervo processual e prazos; rotinas e divisão de tarefas; procedimento para prestação pecuniária; controle de cartas precatórias; destinação de bens; audiências concentradas; remessa de armas; cadastros no BNMP; cálculos de custas e cumprimento de metas foram alguns dos variados pontos tratados.
“Precisamos que todos compreendam que parar para planejar as rotinas de trabalho e corrigir inconsistências resultam num trabalho melhor e mais eficiente. Essa é uma conversa enriquecedora em que podemos compreender as situações de cada unidade e propor o que está ao alcance”, expôs a juíza corregedora.
Caráter orientador e diálogos destacados
O chefe de cartório da 1ª Vara, Ricelho Fernandes, se disse surpreso com a forma de abordagem da Corregedoria desde o primeiro dia. “A expectativa era de um trabalho formal, mas tudo ocorreu de maneira suave, com a empatia dos condutores do processo. A conversa veio em tom de orientação, o que nos deu segurança. E a abertura do canal de comunicação com a CGJ foi um aspecto bastante positivo. Estou feliz e agradecido pela forma como o trabalho ocorreu”, pontuou.
Também a chefe de cartório da 3ª Vara, Karla Suylla, se mostrou satisfeita com o método. “No início, tínhamos alguns receios. Foram lançados os provimentos e recebemos o norte para cumpri-los. A juíza esteve na unidade, avaliou conosco o questionário prévio, discutindo ponto a ponto, com apontamentos e sugestões. Deu para tirar todas as dúvidas, através de um contato bem acessível”.
O oficial de justiça Naji Ferreira da Silva também enalteceu a forma do trabalho correcional. “O modelo de correição mudou e isso foi muito significante. Vimos sessões seguidas para orientar cada segmento. Isso foi um ganho fundamental, pois o trabalho da Corregedoria não teve um caráter punitivo, mas de interação e diálogo”, disse.
Ao finalizar a reunião, o corregedor-geral de Justiça, desembargador Fred Coutinho, agradeceu pela dedicação e empenho vistos na Comarca. “Correções de trabalho são normais. Nossa missão aqui é discutir, interagir, mostrar caminhos e ajudar. Daqui, também levaremos boas práticas e sairemos orgulhosos por encontrarmos magistrados e servidores que vestem a camisa do Judiciário e da cidadania”, concluiu.
Por Gabriela Parente