Magistrados visitam Cras, Creas e Conselho Tutelar de Areia para incentivar atuação em rede
Os representantes da Corregedoria Geral de Justiça da Paraíba visitaram, ao longo da semana, serviços prestados pelo Município de Areia para verificar como anda a interlocução com o Poder Judiciário e discutir com cada equipe o que pode ser aperfeiçoado para melhoria dos fluxos. No Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas), no Centro de Referência de Assistência Social (Cras) e no Conselho Tutelar foi estimulado o fortalecimento da atuação em rede.
O coordenador do Conselho Tutelar, Josinaldo Fernandes, informou que os casos de estupro de vulnerável e bullyng são as demandas locais mais expressivas relacionadas à Infância e Juventude. O conselheiro disse, ainda, que a relação com a Justiça é positiva. “Nos reunimos sempre que necessário para tratar as situações mais complexas e fazemos palestras nas escolas, inclusive com a presença da juíza”, acrescentou.
No Cras e no Creas, onde a boa relação com o Judiciário também foi exaltada, os juízes corregedores Antônio Carneiro, Aparecida Gadelha e Carlos Neves puderam conhecer as principais dificuldades dos serviços. Em ambos, foi reforçada a importância da rede.
“É fundamental que haja reuniões periódicas, e não apenas por demanda, entre os entes que compõe a Rede de Proteção aos Diretos das Crianças e do Adolescente para planejar ações, discutir os problemas e buscar soluções conjuntas”, orientou Carlos Neves.
A secretária de Assistência Social Zélia Bezerra esteve presente nas visitas e, junto às equipes, apresentou aos membros da CGJ os programas em funcionamento no Município.
Por Gabriela Parente
Fortalecimento da atuação em rede é estimulado durante visitas da CGJ a equipamentos de Araruna
Uma melhor articulação entre todos órgãos e instituições que atuam em rede para efetivar direitos e promover cuidados. Essa foi uma das mensagens transmitidas pela Corregedoria Geral de Justiça durante visitas realizadas nessa segunda-feira (26) à Casa de Passagem e aos Conselho Tutelar, Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas), Centro de Referência de Assistência Social (Cras), Centro de Atenção Psicossocial (Caps) e Centro de Idosos, todos no Município de Araruna.
Acompanhada dos juízes corregedores Carlos Neves e Antônio Carneiro, a juíza corregedora Aparecida Gadelha, coordenadora da correição na Comarca, explicou que o principal objetivo da Corregedoria é verificar as dificuldades e entender o que pode ser aperfeiçoado na relação com o Judiciário e com o Sistema de Justiça como um todo.
“Nossa realidade exige um fluxo facilitado para que os direitos sejam efetivados, sobretudo em áreas sensíveis como a Infância e Juventude”, ressaltou a magistrada.
Nos Cras, os magistrados da CGJ observaram as rotinas de trabalho e conheceram programas diversos em funcionamento, como o Bolsa Cidadã, o Programa de Cestas Básicas, o Aluguel Social, entre outros. No Creas, foram discutidas as demandas provenientes da Vara, como execução de medidas socioeducativas e requisição de estudos psicossociais.
Já no Conselho Tutelar foram tratados casos de processos específicos e a dinâmica do serviço de acolhimento em Família Acolhedora. No Caps, o diretor Alan Fernandes falou sobre o fluxo e os atendimentos realizados.
As visitas foram finalizadas no Centro dos Idosos, onde os assistidos fazem atividades variadas, refeições, passeios e fortalecem vínculos através da convivência.
O secretário da Assistência Social do Município, André Santana, acompanhou os integrantes da Corregedoria aos locais visitados. “Agradecemos por esta atenção dada aos serviços que estamos executando em Araruna. Podem contar com a gente”, disse.
Por Gabriela Parente
Corregedores visitam serviços diversos em Itaporanga e ressaltam importância do trabalho em rede
“Estamos aqui para saber sobre o funcionamento do serviço, a relação com o Judiciário, o que pode ser feito para aperfeiçoar o fluxo de trabalho e para ouvir vocês”. Este objetivo foi exposto pela juíza corregedora Aparecida Gadelha em todas as visitas feitas pela Corregedoria Geral de Justiça da Paraíba a equipamentos do Município de Itaporanga, por ocasião da correição que está sendo realizada esta semana na Comarca.
Os corregedores estiveram no Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas), Centro de Referência de Assistência Social (Cras), Conselho Tutelar, Casa Lar, Núcleo de Apoio à Saúde da Família (Nasf) e no Centro de Atenção Psicossocial (Caps) do Município, onde foram recebidos com entusiasmo e puderam compreender com profundidade as especificidades de cada serviço.
“Precisamos entender toda a rede. Por muito tempo, os serviços funcionaram de forma isolada. Hoje, a lógica é outra e precisamos de articulação. É fundamental um diálogo aproximado, para além de ofícios”, pontuou o juiz corregedor Antônio Carneiro.
A mensagem foi reforçada pelo corregedor-geral de Justiça da Paraíba, desembargador Carlos Beltrão. “Viemos mais para ouvir do que para falar. Temos trabalhado para que todos os colegas possam ampliar as comunicações e as trocas, porque, isolados, não fazemos nada. Nosso lema é aproximar e humanizar”, defendeu.
O juiz corregedor Carlos Neves também sugeriu que os órgãos procurem o Judiciário local para diálogos constantes. “Aproximem a relevante atividade de vocês da Justiça e fortaleçam este canal de comunicação, pois é importante que ajam conjuntamente”, disse. O magistrado explicou, ainda, como as entidades poderiam requerer recursos oriundos das penas de prestação pecuniária, via projetos, a fim de aprimorar os serviços.
No Creas, a coordenadora Ademária Martins foi enfática: “Obrigada pela presença de vocês e pelas orientações. Foi muito importante este momento”, disse. Avaliação semelhante foi feita no Conselho Tutelar, onde a equipe se disse acolhida pelos membros da CGJ.
No Caps, também houve recepção e diálogos positivos. “O Judiciário veio até nós, de forma horizontal, para conversar. Estamos extremamente felizes com a visita”, afirmou Jadcely Maria Porcino, coordenadora do equipamento.
Por Gabriela Parente