Ceja comemora 30 anos em evento com entrega de prêmios aos vencedores do Concurso de Redação
Uma existência focada em uma área descrita como “prioridade absoluta” pela Constituição Federal brasileira: a Infância e a Juventude. Sob este pilar, a Comissão Estadual Judiciária de Adoção (Ceja) da Corregedoria Geral de Justiça atuou nas últimas três décadas, desenvolvendo atividades relacionadas à Adoção Internacional, fiscalizando a alimentação dos cadastros de adoção e acolhimento, estimulando a prática com campanhas, entre outras ações.
Completados no último dia 22 de junho, os 30 anos da Ceja serão celebrados em evento nesta sexta-feira (5), às 9h, no auditório da CGJ, ocasião em que será feita a entrega dos prêmios aos estudantes vencedores do XII Concurso de Redação sobre o tema Adoção, que envolveu alunos de 35 escolas públicos de ensino.
Ainda no evento, o Corregedor-Geral de Justiça, desembargador Carlos Beltrão (presidente da Ceja), e a juíza corregedora Aparecida Gadelha (secretária executiva), farão falas sobre a temática e apresentarão os avanços relacionados à Comissão, entre eles, o novo fluxo para a realização da Adoção Internacional; a atualizacao do Regimento Interno da CEJA; o novo sistema de BI para acompanhamento dos processos e prazos relacionados à Destituição do Poder Familiar (DPF), ao acolhimento e à adoção pela Ceja, entre outros.
XII Concurso – Já consolidados como uma ação periódica, os concursos de redação promovidos pela CGJ/Ceja têm por objetivo promover a informação, a divulgação e o fomento de uma nova cultura relacionada à adoção, levando o tema para as escolas, a fim de desconstruir preconceitos e ampliar o debate sobre a matéria entre os alunos e suas redes de convivência.
Conforme informações da secretária administrativa da Ceja, Ana Cananea, o concurso recebeu 296 redações escritas por alunos do 6º ao 9º anos e do Programa de Educação para Jovens e Adultos (EJA), das quais 48 foram classificadas. Destas, 10 saíram vencedoras, havendo 1º e 2º lugar para cada ano.
Os alunos cujas redações ficaram em 1º lugar receberão um notebook. Os que ocuparam o 2º lugar serão premiados com um tablet.
Por Gabriela Parente
Corregedoria entrega prêmios a estudantes vencedores do XI Concurso de Redação sobre Adoção
“Adoção é apenas uma outra forma de soletrar família”. A frase é da estudante Thamara de Souza (7º ano/ 2º lugar), uma das vencedoras do XI Concurso de Redação sobre o tema ‘adoção’ realizado pela Corregedoria Geral de Justiça da Paraíba. Na manhã desta quarta-feira (13), dez alunos do 6º ao 9º ano e da Educação de Jovens e Adultos (EJA) que tiveram suas redações premiadas participaram de evento para entrega dos prêmios: notebooks (1º lugar) e kindle (2º lugar), além de brindes.
O concurso foi promovido pela Comissão Estadual Judiciária de Adoção (Ceja) da CGJ, presidida pelo corregedor-geral de Justiça da Paraíba, desembargador Fred Coutinho. “Hoje foi uma manhã de encanto e beleza. Esses jovens nos ofereceram suas letrinhas, transmitindo e traduzindo o sentimento daqueles que pedem por uma família. Nosso agradecimento à Ceja, às escolas, professores e alunos que participaram. Vamos acreditar, incentivar e disseminar essa prática tão bonita”, afirmou.
A estudante Alyce Victória da Silva (12 anos) obteve o 1º lugar entre as redações dos alunos do 6º ano e saiu satisfeita com o prêmio. “É um assunto muito importante pois ainda existem muitos preconceitos e o concurso ajuda a diminuir isso”, analisou.
Emocionado, o aluno Fabiano Barbosa leu para os presentes o texto que o agraciou com o 1º lugar entre as redações do EJA: “Adotar é reescrever uma história de onde ela parou. Do filho que foi deixado; do ventre que não gerou. É sarar dois corações: o que vai ser adotado e aquele que adotou”.
Participaram do concurso 26 escolas, com 152 redações enviadas, das quais 50 foram selecionadas e 10 saíram vencedoras, conforme informou a secretária administrativa da Ceja, Ana Cananea. “Estamos satisfeitos com o resultado do concurso e pretendemos, cada vez mais, aprimorar, sempre focando na Adoção de forma simples, mas, abrangente e inclusiva”, analisou.
A iniciativa recebeu o apoio de cartórios da Capital, que doaram os prêmios a serem distribuídos. O evento contou, ainda, com apresentação feita por professores do Programa de Inclusão através da Música e das Artes (Prima) do Governo do Estado.
Também integraram a mesa de abertura os juízes corregedores Fábio Araújo, Ely Jorge Trindade e Aparecida Gadelha; o secretário executivo de Cultura da Paraíba, Milton Dornellas; Ana Lúcia Pedrosa, representante do Cartório Eunápio Torres.
Abaixo, a lista dos alunos premiados:
6º ano: Alyce Victória Mendes (1º lugar) e Adrielly da Silva Rodrigues (2º lugar)
7º ano: Lucas Pereira (1º lugar) e Thamara de Souza (2º lugar)
8º ano: Maryellen Vitória de Souza (1º lugar) e Camila Amarante (2º lugar)
9º ano: Isabele Ferreira (1º lugar) e Lílian Felismino (2º lugar)
EJA: Fabiano Barbosa (1º lugar) e Graciliano Fernandes (2º lugar)
Por Gabriela Parente