Corregedoria verifica funcionamento da Casa de Acolhimento de Santa Rita
“Amarelo é minha cor preferida” – disse a menininha entusiasmada com seus vários lápis de cor, se preparando para a tarefa escolar. A vida, no entanto, pintou de cinza muitos dos seus dias, o que a levou a ter que se afastar da família, por força de uma decisão judicial, e ser colocada na Casa de Acolhimento de Santa Rita. Em contrapartida, a unidade vem trabalhando para provê-la de seus direitos fundamentais, devolvendo-lhe, também, o colorido da infância.
Os serviços da Casa de Acolhimento foram verificados nessa terça-feira (9) pelos juízes corregedores Carlos Neves, Aparecida Gadelha e Antônio Carneiro, por ocasião da correição que vem sendo realizada na Comarca. O local conta, hoje, com 16 acolhidos, sendo oito crianças e oito adolescentes.
Durante a visita, os corregedores dialogaram com a Direção da Casa sobre a situação dos acolhimentos, a atuação da equipe técnica, as providências relacionadas à profissionalização dos jovens e a relação com o Poder Judiciário.
Para a diretora da Casa, Solange da Silva Monteiro, um dos problemas enfrentados ainda é o estigma. “As pessoas pensam que os acolhidos fizeram algo de errado ou cometeram alguma infração. Falta a consciência de que, na verdade, os direitos deles é que foram violados”, pontuou.
O fortalecimento da relação com a Justiça local também foi incentivado pelos juízes corregedores e visto com bons olhos pela diretora. “É muito saber deste apoio que os senhores e a Vara podem nos oferecer”, disse.
Por Gabriela Parente
Corregedores percorrem setores administrativos do Fórum da Infância e Juventude da Capital
Dando continuidade às visitas técnicas aos órgãos administrativos da Comarca de João Pessoa, os membros da CGJ estiveram nesta sexta-feira (18) no Fórum da Infância e Juventude da Capital, ocasião em que a diretora da unidade, juíza Antonieta Maroja, apresentou todas as instalações e expôs o funcionamento de cada setor. No local, funcionam a 1ª e a 2ª Vara da Infância e Juventude, setores psicossociais, de adoção, acolhimento, entre outros.
“Recebemos esta visita com alegria, pois, além de podermos mostrar o nosso trabalho, vemos os nossos servidores e colaboradores valorizados, porque este é o perfil de atuação da Corregedoria. Vemos na CGJ uma parceria que nos orienta e nos mostra caminhos para que corrijamos o que ainda não atingiu um grau de excelência, na busca de efetivamente prestarmos um melhor serviço à população”, afirmou a magistrada diretora da unidade e titular da 2ª Vara.
Estiveram presentes o corregedor-geral de Justiça, desembargador Fred Coutinho, as juízas corregedoras Aparecida Gadelha e Lua Yamaoka, e o juiz corregedor Fábio Araújo que, na ocasião, conversaram com servidores dos cartórios, percorreram salas de audiências, sala de depoimento especial, brinquedoteca, entre outros, e coletaram informações sobre procedimentos específicos realizados na unidade.
Por Gabriela Parente
Membros da CGJ apontam responsabilidade e cuidado no serviço prestado pela Casa de Acolhimento de Patos
Com seis anos de idade, uma falante garotinha recepcionou a equipe da Corregedoria Geral de Justiça da Paraíba, apresentando aos corregedores cada cômodo da casa em que se encontra institucionalizada, aguardando por uma adoção. A menininha mostrou os quartos, os brinquedos, falou sobre a escola e sobre as pessoas que dela cuidam, com amor, no lugar em que está vivendo, em razão de ter sido afastada definitivamente do convívio com os pais biológicos, por decisão judicial. A visita da CGJ à Casa de Acolhimento da Comarca de Patos ocorreu nessa terça-feira (29).
A inspeção teve por objetivo verificar a situação em que as crianças e adolescentes estão sendo acolhidos naquela unidade, conforme explicou o juiz corregedor Fábio Araújo.
“Pudemos observar que a estrutura oferecida é muito boa. A Casa tem um corpo de profissionais especializados e as crianças estão sendo bem atendidas. Os acolhimentos estão se desenvolvendo a contento, com os serviços assistenciais necessários”, avaliou.
Ao acompanhar o trabalho, o juiz Bruno Medrado, da 7ª Vara da Comarca de Patos, com competência em Infância e Juventude, informou que a Casa conta, atualmente, com sete crianças em acolhimento e tem conseguido atendê-las bem, tanto em relação ao espaço físico quanto às demais necessidades que elas demandam. “É muito bom recebermos a visita da Corregedoria para nos auxiliar no que estamos precisando, pois sempre buscamos o aprimoramento”, afirmou.
O corregedor-geral de Justiça, desembargador Fred Coutinho, se mostrou satisfeito ao ver o que chamou de compromisso assumido entre a Prefeitura de Patos e o Judiciário local quanto ao serviço prestado às crianças e aos adolescentes que precisam de acolhimento institucional.
Após a inspeção, os corregedores estiveram, ainda, nas duas unidades do Conselho Tutelar de Patos, ocasião em que ouviram pleitos da categoria e averiguaram as condições de funcionamento do órgão.
Por Gabriela Parente