Desembargador-corregedor Arnóbio Alves delimita pontos importantes para cumprimento da Meta 1

25 de fevereiro de 2015

Sob a gestão do desembargador-corregedor Arnóbio Alves Teodósio, a Meta 1 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) estabelece o julgamento de uma quantidade maior de processos do que os distribuídos no ano de 2015. Para isto, a estratégia para alcançar a Meta 1 já começou a ser definida em reunião, ocorrida na última sexta-feira (20), na sede do Tribunal de Justiça do Estado. Fiscalizar de forma mais rígida os processos que estão em tramitação foi um dos pontos delimitados durante o encontro.

A Meta 1 integra uma série de estratégias e ações estabelecidas, anualmente, pelo CNJ, juntamente com os presidentes dos tribunais brasileiros, e tem por intuito impulsionar a qualidade na prestação do serviço jurisdicional. Essas metas são estabelecidas a partir de uma diretriz estratégica, visando as principais dificuldades vivenciadas pelo Judiciário Brasileiro.

Este ano, a Presidência do TJPB, considerando o que foi estabelecido durante o VIII Encontro Nacional do Poder Judiciário, realizado em novembro de 2014, aprovou um conjunto de sete Metas e designou um grupo de magistrados para exercerem as atribuições de gestores e coordenadores dessas metas.

O desembargador Arnóbio Alves explicou que os trabalhos para o cumprimento da Meta 1 começaram a ser realizados durante o encontro da última sexta-feira. “Em consenso com a doutora Anna, identificamos algumas necessidades. Dentre elas, a de aumentar a fiscalização sobre os processos que estão em tramitação e cobrar dos magistrados maior efetividade nos julgamentos processuais”, afirmou.

A magistrada Anna Carla Falcão, que também faz parte da coordenação da Meta 1, declarou que, para dar celeridade à Justiça, o setor de informática deve ser requisitado, a fim de localizar os processos que estão em tramitação. “Precisamos não só localizar os processos, como também monitorá-los e cobrar dos juízes responsáveis agilidade no julgamento”, finalizou.

De acordo com estatísticas do relatório “Justiça em Números 2014”, no ano base 2013, o estoque foi de 95 milhões de processos, com congestionamento de 70,9%. Isto, para o presidente do CNJ e do Supremo Tribunal Federal, ministro Ricardo Lewandowski, acarretaria em grave comprometimento do bem estar público.

Por Marayane Ribeiro (estagiária)