“Estamos aqui para saber sobre o funcionamento do serviço, a relação com o Judiciário, o que pode ser feito para aperfeiçoar o fluxo de trabalho e para ouvir vocês”. Este objetivo foi exposto pela juíza corregedora Aparecida Gadelha em todas as visitas feitas pela Corregedoria Geral de Justiça da Paraíba a equipamentos do Município de Itaporanga, por ocasião da correição que está sendo realizada esta semana na Comarca.
Os corregedores estiveram no Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas), Centro de Referência de Assistência Social (Cras), Conselho Tutelar, Casa Lar, Núcleo de Apoio à Saúde da Família (Nasf) e no Centro de Atenção Psicossocial (Caps) do Município, onde foram recebidos com entusiasmo e puderam compreender com profundidade as especificidades de cada serviço.
“Precisamos entender toda a rede. Por muito tempo, os serviços funcionaram de forma isolada. Hoje, a lógica é outra e precisamos de articulação. É fundamental um diálogo aproximado, para além de ofícios”, pontuou o juiz corregedor Antônio Carneiro.
A mensagem foi reforçada pelo corregedor-geral de Justiça da Paraíba, desembargador Carlos Beltrão. “Viemos mais para ouvir do que para falar. Temos trabalhado para que todos os colegas possam ampliar as comunicações e as trocas, porque, isolados, não fazemos nada. Nosso lema é aproximar e humanizar”, defendeu.
O juiz corregedor Carlos Neves também sugeriu que os órgãos procurem o Judiciário local para diálogos constantes. “Aproximem a relevante atividade de vocês da Justiça e fortaleçam este canal de comunicação, pois é importante que ajam conjuntamente”, disse. O magistrado explicou, ainda, como as entidades poderiam requerer recursos oriundos das penas de prestação pecuniária, via projetos, a fim de aprimorar os serviços.
No Creas, a coordenadora Ademária Martins foi enfática: “Obrigada pela presença de vocês e pelas orientações. Foi muito importante este momento”, disse. Avaliação semelhante foi feita no Conselho Tutelar, onde a equipe se disse acolhida pelos membros da CGJ.
No Caps, também houve recepção e diálogos positivos. “O Judiciário veio até nós, de forma horizontal, para conversar. Estamos extremamente felizes com a visita”, afirmou Jadcely Maria Porcino, coordenadora do equipamento.
Por Gabriela Parente