Depois que a Corregedoria Geral de Justiça (CGJ) divulgou em seu sitehttp://corregedoria.tjpb.jus.br/ e na sua fan page www.facebook.com/cgjpb.oficial o Projeto de Organização Vertical dos Processos (OVP), na 7ª Vara Mista de Patos, esta boa prática vem se multiplicando em várias unidades judiciárias da Paraíba. Recentemente, duas varas (1ª e 3ª) da comarca de Sapé aderiram à medida e os servidores já sentem a melhora no andamento processual.
Quem teve a ideia de implantar o OVP em Sapé foi o técnico judiciário e chefe do cartório da 1ª Vara, Juarez José da Silva Júnior. Segundo ele, a verticalização facilita muito a trabalho de procura e localização dos processos em cartório e isso gera benefícios diretos aos jurisdicionados.
“Faz duas semanas que estamos trabalhando com os cadernos processuais posicionados nas prateleiras de forma vertical. Somando isso às etiquetas coloridas, os servidores têm encontrado os processos de forma mais rápida e as partes saem ganhando”, comentou o servidor, que teve total incentivo da juíza titular da unidade, Virgínia de Lima Fernandes Moniz, para desenvolver sua proposta.
A juíza da 3ª Vara de Sapé, Juliana Maroja, também gostou da ideia e adaptou seu cartório à verticalização dos processos. A magistrada disse que os servidores estão trabalhando com mais rapidez e eficiência, depois da implantação do método. “Além da agilidade das tarefas cartorárias, o ambiente ficou com um visual mais prático, funcional e bonito”, enfatizou a magistrada. Em breve a iniciativa também vai beneficiar a 2ª Vara de Sapé, que tem a juíza Erika Virgínia Pontes da Costa e Silva como titular.
Mais – A Organização Vertical dos Processos traz vantagens imediatas ao funcionamento do cartório, como facilitar a localização e cumprimento de processos; organiza e sistematiza as atividades; e impõe aparência do cartório. O projeto ainda potencializa o método de localização de processos por tarjas coloridas, desenvolvido pela CGJ, e evita que processos menos volumosos sejam sobrepostos, impedindo sua visualização. Na prática, a organização vertical dos processos otimiza o tempo gasto para o cumprimento das atividades cartorárias.
Tarjas coloridas – Um dos projetos mais inovadores no Judiciário estadual, no que diz respeito à celeridade processual, já está presente em quase 50 comarcas e 56 varas do Estado. Nascido de uma parceria entre a Presidência do Tribunal de Justiça da Paraíba e a Corregedoria Geral de Justiça, o método de localização de processos por tarjas coloridas permite que um servidor encontre uma ação em menos de dois minutos. Algumas tarjas coloridas identificam, por exemplo, processos prioritários, como de idosos, metas do CNJ, réus presos e processos urgentes.
Por Fernando Patriota