Promover o fortalecimento do vínculo e da comunicação entre o Judiciário e os serviços municipais que funcionam articulados à Justiça foi o principal objetivo das visitas realizadas pelos integrantes da Corregedoria Geral de Justiça da Paraíba na última terça-feira (9), em Santa Rita. Os magistrados estiveram no Conselho Tutelar – 1ª Região, no Centro de Referência e Assistência Social (Cras), no Centro Especializado de Referência e Assistência Social (Creas) e no Centro de Atenção Psicossocial (Caps II) do Município.
“Estamos aqui para conhecer e articularmos os serviços, favorecendo a comunicação eficiente com a Justiça, pois ninguém trabalho sozinho”, ressaltou o corregedor-geral de Justiça, desembargador Carlos Beltrão, acompanhado dos juízes corregedores Carlos Neves, Aparecida Gadelha e Antônio Carneiro.
Ao chegarem no Conselho Tutelar – Região 1, as informações foram prestadas pelo presidente Lenilson Costa. “Me senti privilegiado por saber que temos a Justiça ao nosso lado. São braços fortes para ajudar a rede em seu funcionamento. Muito importante contar com esta parceria”, declarou.
Já no Cras, a coordenadora Jaqueline Freitas revelou que cerca de 140 pessoas passam semanalmente pelo local, sendo 80 para serviços de convivência e 50 par atendimentos.
As dificuldades ali são comuns às encontradas no Conselho Tutelar e também no Creas, conforme explicou a diretora deste último, Iaponira Dias. Uma delas é o fato de que jovens assistidos pelo Centro e que residem em áreas de domínio de facções criminosas são proibidos de acessar zonas e integrantes das facções rivais, o que exige destreza das unidades para que eles nãos e encontrem.
No Caps II, a diretora Maria de Lourdes Santos, apresentou as instalações e explicou o fluxo semanal no local, bem como as atividades desenvolvidas.
“Nossas visitas buscam incentivar um fluxo de comunicação eficiente e fluido com o Judiciário. No trabalho em rede, todos têm o mesmo grau de importância, por isso, fazemos esse trabalho de fomentar o estreitamento dos laços”, enfatizou a juíza corregedora Aparecida Gadelha.
Na mesma linha, opinou o juiz corregedor Carlos Neves: “Situações extraordinárias podem e devem ser levadas para discussão com a Vara. Estar perto do serviço nos permite tirar conclusões e realizar ações mais adequadas”, disse.
Por Gabriela Parente